sábado, 12 de novembro de 2011

O QUE VAI SEMPRE VOLTA.

Cinco dedos, cinco opções, cinco minutos, cinco decisões... 

Já sentiu vontade de jogar tudo pro alto? Pois bem, eu sim. 

Refleti por alguns instantes, pensei nos infinitos “e se”, e desisti. 

Precisava adiantar o passo, mas não saí do lugar, fiquei ali, parado, estático, como se não eu, contudo, o chão fosse se mover. De que adiantou?

Tudo permaneceu do mesmo jeito, as sensações indesejáveis ainda estavam lá, e também, a persistente insatisfação.

Pensei de novo, não, dessa vez, ponderei minuciosamente. Que se perde, e que se ganha ficando aqui? Olhei em volta. Já viu peixe fora d’água? Eu sim.

Abaixei-me, a fim de carregar todas as minhas tralhas, juntei forças de não sei onde e as atirei, sem dó, para o ar. 

Depois me apressei a fugir, claro, ou você acha que eu ia querer correr o risco de deixá-las me alcançar?

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