segunda-feira, 21 de março de 2011

TEORIA DA ABSTINÊNCIA

Uma certa vez tentei aderir ao vegetarianismo, mas a minha abstinência à carne durou apenas uma semana. Odeio soja, não gosto muito de salada, e nada se compara ao sabor da proteína da carne. Não resisto a um bom churrasco ou àquele delicioso filé com fritas e isso me faz sentir pena ainda mais de quem consegue manter-se numa dieta vegetariana.

Conheço muita gente vegetariana, a maioria por conta da religião. Não sei o que religião tem a ver com hábitos alimentares, mas os Adventistas não comem carne. E lá vai a minha Teoria da Abstinência. Você se priva de fazer o que gosta, vive uma vida regrada, sem direito a nada, só come verdura, legume e fruta, abandona as coisas mais gostosas da vida com medo do colesterol e do diabetes. Aí você fica doente e a primeira coisa que você perde é o apetite. Ou então, simplesmente escorrega numa casca de banana, cai, bate a cabeça no meio-fio e morre. Já foi. 

Lembro-me de ter ido a um churrasco certa vez na casa de uma tia, e uma família adventista ter levado um pacote de bife de soja. Todo mundo comendo carne e eles, inclusive as crianças, mastigando aquelas "borrachinhas" ridículas de soja. Que terror!

Outros dizem que não comem carne porque sentem pena dos animais. Também tenho pena dos bichinhos. Mas, não me importo em comê-los desde que eu não veja matando-os. Felizes são as vacas na Índia, que são consideradas sagradas pelos hindus. Mas a felicidade é exclusividade das vacas, já que aves e outros animais são usados como alimento pelos indianos.
Mas aí já é outra história...

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