Já faz dias que ando com uma vontade danada de escrever, de jogar para fora o que sinto, o que penso e o que preciso de alguma forma explanar. Infelizmente meu tempo é curto e a mórbida correria do dia a dia não me permite sentar e decididamente rabiscar em um caderno velho com folhas amareladas.
Sinto saudades de quando eu arrumava tempo para tudo. Talvez isso de viver correndo seja uma desculpa para dizer que virei adulto, que sou responsável e toda aquela historinha esdrúxula é programada. Por isso, me permiti sentar na frente do PC e criar um cantinho pra jogar meus textos, meus desabafos, meus delírios e meus contos de fadas. Eis que surgiu esse pequeno Blog, para satisfazer minhas vontades e trazer de volta um pouco do que sou quando tenho tempo para dizer o que quero.
Nesse post, escolhi falar sobre uma saudade que sinto ultimamente, saudade essa que sinto de tudo. Devo admitir que ando um pouco nostálgico, mas não sobre alguma época ou algo em específico, mas sim sobre tudo e nada ao mesmo tempo.
Por exemplo, faz tempo que não vou a um show de rock e isso me dá uma saudade danada. Eu costumava a ir a muitas gigs, e curtir várias bandas do underground como se fossem shows internacionais que eu havia esperado por anos. A música me parecia muito mais sincera, mais crua, sutilmente raivosa. Faz dias que escuto Raul Seixas sem parar, porque me lembra muito dos sons que eu costumava curtir deitado na cama prestando atenção em cada instrumento, em cada palavra, em cada sentimento que me transmitia.
Mas ao mesmo tempo, hoje conheço tantas bandas, e as gravações andam cada vez mais perfeitas, que eu nem teria como reclamar. Quem sabe é essa perfeição que me incomoda, de alguma forma que eu nem saiba como explicar a vocês. Falta o cru, a sinceridade de dizer o que realmente se quer, sem pensar no comercial antes. Rock sem pudor nem temor. Sinto falta disso.
Saudade de ir ver um show em Salvador sem me preocupar como vou voltar, onde vou ficar, se terei de esperar pelo primeiro busão e se terei grana para o mesmo. Saudade da irresponsabilidade de sair correndo sem dizer a ninguém onde estarei, saudade da infância, saudade de sentar no meio fio e conversar com alguém sem pensar no tempo.
Acho que essa vida de correria não é para mim, sou muito ariano para ela, tenho um olhar muito romântico, besta, poético e bocó para isso. Preciso sentir magia em tudo, preciso sentir vontade de fechar os olhos quando ouço um som, assim como faço quando escuto Raul Seixas. Gosto de acreditar nas pessoas. Prefiro levantar de manhã e sonhar com um mundo só meu, aquele que me traz AQUELE sentimento. Não sei explicar qual seria esse sentimento, mas é um que me faz acreditar que tudo é possível.
Não, isso não é uma crítica ao mundo atual e as pessoas que me rodeiam. É uma crítica a mim mesmo e ao modo como tenho levado a vida ultimamente. Cheio de regras e de não podes. Preciso pegar carona no Raulzito e voltar no tempo, mas não para ficar lá e sim para trazer de volta o que eu era. Meus olhos de criança não mudaram, ainda vejo o mundo como quando tinha quinze anos.
E dessa forma viverei novamente, com aquele sentimento e escrevendo por aqui tudo o que penso de verdade.
Sinto saudades de quando eu arrumava tempo para tudo. Talvez isso de viver correndo seja uma desculpa para dizer que virei adulto, que sou responsável e toda aquela historinha esdrúxula é programada. Por isso, me permiti sentar na frente do PC e criar um cantinho pra jogar meus textos, meus desabafos, meus delírios e meus contos de fadas. Eis que surgiu esse pequeno Blog, para satisfazer minhas vontades e trazer de volta um pouco do que sou quando tenho tempo para dizer o que quero.
Nesse post, escolhi falar sobre uma saudade que sinto ultimamente, saudade essa que sinto de tudo. Devo admitir que ando um pouco nostálgico, mas não sobre alguma época ou algo em específico, mas sim sobre tudo e nada ao mesmo tempo.
Por exemplo, faz tempo que não vou a um show de rock e isso me dá uma saudade danada. Eu costumava a ir a muitas gigs, e curtir várias bandas do underground como se fossem shows internacionais que eu havia esperado por anos. A música me parecia muito mais sincera, mais crua, sutilmente raivosa. Faz dias que escuto Raul Seixas sem parar, porque me lembra muito dos sons que eu costumava curtir deitado na cama prestando atenção em cada instrumento, em cada palavra, em cada sentimento que me transmitia.
Mas ao mesmo tempo, hoje conheço tantas bandas, e as gravações andam cada vez mais perfeitas, que eu nem teria como reclamar. Quem sabe é essa perfeição que me incomoda, de alguma forma que eu nem saiba como explicar a vocês. Falta o cru, a sinceridade de dizer o que realmente se quer, sem pensar no comercial antes. Rock sem pudor nem temor. Sinto falta disso.
Saudade de ir ver um show em Salvador sem me preocupar como vou voltar, onde vou ficar, se terei de esperar pelo primeiro busão e se terei grana para o mesmo. Saudade da irresponsabilidade de sair correndo sem dizer a ninguém onde estarei, saudade da infância, saudade de sentar no meio fio e conversar com alguém sem pensar no tempo.
Acho que essa vida de correria não é para mim, sou muito ariano para ela, tenho um olhar muito romântico, besta, poético e bocó para isso. Preciso sentir magia em tudo, preciso sentir vontade de fechar os olhos quando ouço um som, assim como faço quando escuto Raul Seixas. Gosto de acreditar nas pessoas. Prefiro levantar de manhã e sonhar com um mundo só meu, aquele que me traz AQUELE sentimento. Não sei explicar qual seria esse sentimento, mas é um que me faz acreditar que tudo é possível.
Não, isso não é uma crítica ao mundo atual e as pessoas que me rodeiam. É uma crítica a mim mesmo e ao modo como tenho levado a vida ultimamente. Cheio de regras e de não podes. Preciso pegar carona no Raulzito e voltar no tempo, mas não para ficar lá e sim para trazer de volta o que eu era. Meus olhos de criança não mudaram, ainda vejo o mundo como quando tinha quinze anos.
E dessa forma viverei novamente, com aquele sentimento e escrevendo por aqui tudo o que penso de verdade.
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