Seu nome era um pleonasmo. Chamava-se Dulce.
Tinha cabelos e olhos cor de mel.
Numa belíssima manhã de abril, acordou com o zumbido de muitas abelhas, que se enredaram pelos dourados fios dos seus cabelos e trançaram com eles os primeiros favos de uma colméia.
Mais tarde, enriqueceu vendendo o produto engarrafado e rotulado.
E na porta da sua casa, grandes filas se formaram comprando sua doçura, já agora inteitamente industrializada.
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