Observe como começa o quarto mandamento: “LEMBRA-TE”. Isso significa que a ordenança da guarda do sábado já existia antes do Sinai. Na verdade, foi na criação do mundo, antes do pecado, que Deus estabeleceu o sétimo dia (o sábado) como dia de guarda, ou de descanso (Gen 2:1-3).
Outra razão pela qual Ele diz “lembra-te” é que, segundo a profecia de Daniel 7:25, os homens mexeriam neste mandamento e, com o passar do tempo, esqueceriam totalmente a importância dele.
Para muitas pessoas, o sábado é o dia do não: não pode, não faça, não olhe, não veja, não coma, não tome banho, não, não e não. Mas para Deus, o sábado é o dia do sim. Dia em que podemos fazer muitas coisas maravilhosas.
É preciso entender o sim de Deus no sábado. O sétimo dia é dia de bênçãos, de adoração, de descanso, de comunhão, de visitação aos amigos, de encontro com a família, de atenção especial aos enfermos, dia de esperança, de cura e de milagres. Um dia para Deus, as pessoas e a vida. É dia de alegria. O sábado é o memorial da criação. Os maiores milagres aconteceram no dia de sábado.
O sábado é sempre o sinal que distingue os obedientes dos desobedientes. Com magistral poder, satanás tem procurado tornar nulo e inútil o quarto mandamento, a fim de que o sinal de Deus seja perdido de vista. O mundo cristão tem calcado sob os pés o sábado do Senhor e observa o sábado (domingo) instituído pelo inimigo. Deus, porém, tem um povo leal a Ele.
O sábado foi transformado em coisas sem importância, um requisito dispensável que a autoridade humana pode anular. O santo dia do senhor foi convertido em dia útil comum. Os homens derrubaram o memorial divino, colocando em seu lugar um falso dia de repouso.
Mas atenção! É preciso deixar bem claro que não guardamos o sábado para ser salvos, mas por estarmos salvos. Não guardamos o sábado para ser cristãos, ma por sermos cristãos. Não guardamos o sábado para ser justificados, mas por termos sido justificados por Cristo.
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