Quando Deus criou o homem tudo era bom, tudo era perfeito e não existia erro no caráter do primeiro casal. Com a entrada do pecado, tudo mudou, o coração do homem por consentimento próprio foi enfeitado pelo egoísmo. Pela primeira vez ambos experimentaram a perda da pureza perfeita e um novo sentimento tomou conta de suas vidas. Ambos começaram a cometer erros que comprometia a perfeita paz e felicidade. Ainda hoje muitos se recusam a aceitar essa realidade e tem a ilusão de encontrar como esposo ou esposa a mulher ou o homem perfeito, mas essa mulher e esse homem não existem.
Um dia desses me deparei com uma história muito interessante. A história era de um homem com problemas no casamento. Na verdade, durante os dois primeiros anos de casamento, “aquilo” não era problema, mas com o passar do tempo, começou a irritar o nosso herói.
O fato era que sua esposa, que ele amava muito, não fechava nenhuma gaveta que abria. Pode parecer uma coisa pequena, mas quando isso se repete por 2 longos anos, então começamos a entender o grande problema deste pobre rapaz.
Ele, porém, racionalizou bem. Pensou que era casado com uma mulher bonita, inteligente e que não haveria maiores problemas, bastava conversar com ela e pronto. Tudo estaria solucionado. Foi o que fez. A conversa foi muito melhor e mais rápida do que ele poderia imaginar. Ela entendeu, os dois riram bastante e tudo certo. Certo? Certo nada. Ela continuou a não fechar as gavetas. Passadas duas semanas ele resolveu conversar pela segunda vez, só que agora num tom um pouco mais sério.
Ele a levou para a frente de uma gaveta, tirou dos trilhos, e então explicou o que eram roldanas e como se processava a arte de abrir e fechar gavetas. Ele até provou pela física que é muito mais fácil e gasta menos energia fechar as gavetas do que abri-las. Mas o tempo passou e o problema não se resolveu.
Ele já não sabia mais o que fazer. De repente, ouviu-se um grito de dor vindo da parte superior da casa onde moravam. Subindo na direção do grito, o casal encontrou sua filhinha de um ano e meio chorando. Ela havia batido o canto do olho na quina de uma gaveta aberta. Correram com a menina até o hospital e, graças a Deus, nada de mais sério havia acontecido. Mas o médico foi claro. Se a batida fosse mais para o lado, ela poderia ter tido a sua visão comprometida.
O desejo do esposo era começar um belo discurso sobre como ele estava certo e a mulher errada, e como o hábito da mulher colocara em risco a própria filha. Ele chegou a ensaiar várias vezes a lição de moral que daria. Mas ele não falou nada. Ele viu o tamanho da dor de sua mulher que chorava sem parar. Ele entendeu que aquela lição seria o suficiente para ela entender que precisava fechar as gavetas.
Tudo certo? Certo nada. Por incrível que pareça ela continuou a não fechar as gavetas. O marido já estava a ponto de explodir, já não agüentava mais. Uma crise estava prestes a acontecer por causa de gavetas, mas ele parou e refletiu sobre tudo. Em oração ele refletiu: Espere um pouco. Se ela tem dificuldades em fechar gavetas, porque eu não posso fechá-las para ela? Ao invés de querer mudá-la, por que não aceitar esse hábito? Quantos defeitos eu também tenho, acho que posso passar o resto da minha vida fechando as gavetas que ela abre.
Amigo, você não sabe, mas este homem se tornou o maior fechador de gavetas do mundo inteiro! Espero que cada conjugue aprenda a fechar suas próprias gavetas, porém vejo que esta história é carregada de sabedoria.
Conclusão:
Amigo, este mês está apenas começando. Agora que você entendeu que pode fechar as gavetas de seu conjugue para ser feliz, agora que você entendeu que quem vai transformar você e seu cônjugue é Deus e que isso exige paciência, dê uma chance a Deus. Ele é a única esperança para o seu casamento.
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