sábado, 6 de agosto de 2011

EU ODEIO MERCADINHO.

Quando Deus criou o mundo, ele fez questão de repartir todas as coisas em três grupos distintos:

A -As coisas que você consegue conviver pacificamente a vida toda.
B - As que você consegue conviver durante um longo período de tempo, mas vão amargando seu coração até você morrer odiando.
C - As que fazem você sentir vontade de chutar um recém nascido.

Com ajuda de um pouco de cálculos quânticos, geometria analítica e um pouco de culinária, cheguei à conclusão que 96,44% de todas as coisas do universo se enquadram na categoria B, porque de tudo você destila o mais puro ódio um dia.

Uma destas coisas é mercadinho. Se você virasse pra mim ONTEM e perguntasse minha opinião sobre mercadinhos, eu não diria nada e te pagaria um sorvete. Ontem eu estava de bom humor.

Voltando do trabalho para casa, passei com minha moto linda e potente em frente ao mercadinho de Lene. De repente, comecei a destilar o mais puro ódio em relação àquele singelo estabelecimento. Sem motivo. Quase bati a moto na traseira do carro parado.

Droga. Todo mercadinho é igual: paredes azuis, corredores estreitos e mercadorias bastante desorganizadas por falta de espaço. É detergente dividindo espaço com lata ervilha, milho no corredor dos sabonetes, marcas desconhecidas com preço popular…E você nunca acha o que está precisando.

Mas o que me prendeu a atenção mesmo foi o cheiro. Todo mercadinho tem o mesmo cheiro. Cheiro de feira. Por não terem as melhores condições de higiene, mercadinhos são assolados por aquele cheiro horrível de batata, barata, cebola e outros alimentos perecíveis… perecendo.

A densidade demográfica de alimentos apodrecendo é exponencialmente elevada na sessão de tubérculos, portanto, fique de olho.


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