“O Pagador de Promessas" é uma das obras-primas do dramaturgo Dias Gomes. Inicialmente desenvolvida para o Teatro, a peça ganhou uma versão no cinema e transformou-se num dos filmes mais premiados do cinema nacional. Em 1988 a TV Globo adaptou a peça e transformou-a num dos melhores seriados da televisão brasileira.
Zé do Burro, um simplório lavrador, faz uma promessa à Santa Bárbara para que ela salve seu burro Nicolau da morte. O pagamento é carregar uma pesada cruz do interior baiano de Monte Santo até a igreja de Santa Bárbara em Salvador.
Nas escadarias da igreja, com os ombros feridos, o conflito maior é deflagrado a partir da incompreensão do Padre Olavo, religioso conservador que não consegue entender a pureza da proposta. A promessa havia sido feita num ritual de candomblé para Iansã, à Santa Bárbara da igreja católica. Furioso, o padre tranca a porta da igreja e acusa o lavrador de heresia.
Aos poucos, porém, Zé do Burro cativa a população e sua insistência vai elevando a tensão até um confronto com a polícia, bem no meio dos barulhentos festejos em homenagem à santa.
No seu insano calvário, Zé do Burro vê sua bela mulher, Rosa, ser seduzida pelo esperto gigolô Bonitão. Fascinada pelo cafetão, Rosa ainda enfrenta o ódio da prostituta Marli.
Para completar a teia de confusões, Zé torna-se vítima das manipulações de um jornalista que o transforma num místico revolucionário.
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