domingo, 10 de abril de 2011

A CULPA É DE EVA

Foi Eva quem começou, comendo aquela bendita maçã, e desde então nunca mais pararam de fazer sexo por aí, e não sou eu quem vai dar fim a uma atividade clássica, histórica, gostosa – e até bíblica – como essa. Então, só me resta dar continuidade com o máximo de afinco que me cabe.

Mas, eu preciso dizer que essa noite eu me superei! Não, eu não passei a noite inteira fazendo sexo, ainda que esse tipo de programa não me cause qualquer contrariedade nem constrangimento. Mas tive uma noite de orgias…

Seria normal se eu tivesse sonhado com alguém ou com algum fetiche, mas não… no meu sonho, eu sequer sabia com quem eu estava transando, eu simplesmente queria gozar, e gozar, e gozar… simples assim.

Na vida real sexo pra mim tem nome, RG, CPF e tudo mais que um ser humano costuma ter para se apresentar perante a sociedade, e orgia não é a minha praia. Pelo menos não enquanto estou acordado…
Como esses sonhos são recorrentes, começo a desconfiar que possa ser uma espécie de “tarado enrustido na calada da noite”.

Eu também sonho constantemente que estou batendo em algumas pessoas. E essa é outra prática que não faz parte da minha rotina, por mais que eu sinta vontade de praticá-la diversas vezes.
Aqui temos dois exemplos clássicos de “pecados”: sexo e violência. E se vocês me perguntarem se eu acordo me sentindo mal quando tenho um desses sonhos, a resposta é não. Não, não e não.

Isso é tudo o que eu consigo pensar! Well well… não posso me culpar pelos sonhos que tenho, afinal.
Dizem que os sonhos são reflexos da realidade, ou de desejos guardados no subconsciente, não se sabe… eu só sei que já aceitei a condição humana de pecador faz tempo, e se não bastam os pecados que cometo acordado, eu ainda insisto em pecar enquanto durmo, que seja… como impedir?

Se bater em alguém que atiça os meus instintos mais selvagens for tão bom quanto é nos meus sonhos, que, pelo menos, eu possa aproveitar enquanto durmo, já que na vida real eu sou covarde demais para levantar a mão para alguém.

E gozar, bom… gozar não tem como ser uma coisa ruim sob qualquer circunstância, com ou sem distinção, sonhando ou acordado, e já que dormindo eu me revelo esse cara promíscuo do qual eu não tenho o menor controle, benditos sejam esses “orgasmos sonhadores”. Sejam bem vindos.

Eu deixo que a alegria do pecado tome conta de mim… porque, às vezes é muito bom não ser divino!

E como já dizia meu amigo Platão: "O homem puro contenta-se em sonhar com aquilo que o pecador faz."

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